Vale a pena investir em recursos humanos? Essa é a pergunta que muitos líderes se fazem cotidianamente. Quando se trabalha com pessoas, devemos ter a consciência de que cada indivíduo possui seus pontos fortes e fracos.
Cabe à empresa que o contratou identificar quais são esses pontos, para desenvolvê-los e aprimorá-los. Para isso, a organização pode contar com um plano de desenvolvimento em recursos humanos, que consiste em um planejamento capaz de capacitar e qualificar sua equipe de profissionais.
Quer entender melhor como dar um upgrade nos indicadores de recursos humanos da sua empresa? Neste post trouxemos dicas essenciais sobre como potencializar as competências do seu time. Continue a leitura e confira!
1 – Avaliações de desempenho
A primeira etapa do plano de desenvolvimento são as avaliações de desempenho. Para saber quais são os pontos fortes e fracos de cada colaborador, é necessário que cada um seja devidamente avaliado através de diferentes competências.
Estas competências podem pertencer ao campo comportamental ou de habilidades e conhecimentos. Nesse sentido é possível, por exemplo, avaliar desde a habilidade de um colaborador com programas de computador, até avaliar suas condutas profissionais.
Um bom método para ser utilizado nesta primeira etapa é a Avaliação 360°. Esta metodologia visa avaliar o indivíduo de todos os ângulos possíveis. Após selecionar quais competências serão avaliadas em cada um dos funcionários, todos aqueles que possuem uma relação direta de trabalho com o indivíduo em questão deverão avaliá-lo concedendo notas de 1 a 5 em cada competência, sendo nota 1 muito ruim e nota 5 excelente.
Assim, cada colaborador será avaliado pela sua equipe e seu gestor, além de também se autoavaliar. O resultado desta avaliação determinará quais competências cada indivíduo precisa desenvolver com mais urgência, como também apresentará as habilidades de destaque as quais o funcionário executa com maior eficiência.
2 – Mapeamento de competências
Após apurar o resultado das avaliações, será realizado um mapeamento de competências por colaborador, das médias mais baixas até as mais altas.
A partir daí, deve-se agrupar cada colaborador de acordo com a competência a ser desenvolvida. Por exemplo: os funcionários que apresentarem médias baixas em “habilidade com excel” devem estar no mesmo grupo, pois necessitam desenvolver a mesma competência.
Com o mapeamento dos grupos de colaboradores pronto, o setor de Recursos Humanos pode dar início a próxima etapa do plano de desenvolvimento dos funcionários, que são os treinamentos e capacitações.
3 – Treinamentos e capacitações
Para dar início às capacitações, é necessário montar uma agenda que esteja de acordo com o cronograma de atividades e escopo de trabalho de cada colaborador.
Como, provavelmente, o treinamento será realizado dentro do horário de trabalho, deve-se averiguar qual é o melhor dia e horário para aplicação da capacitação, de modo que não prejudique a produtividade da equipe.
Além disso, é necessário verificar quanto a empresa estará disposta a investir nesses treinamentos. Deve-se dividir o budget de acordo com o grau de importância e necessidade de cada capacitação.
4 – Metas e objetivos do profissional
Após a realização de todos os treinamentos para desenvolver as competências mapeadas, é hora de traçar as metas e objetivos.
É muito importante que o setor de Recursos Humanos não tenha o foco exclusivo no desenvolvimento do funcionário. Faz-se necessária a apresentação das metas e objetivos empresariais que serão definidos pela empresa para que todos estejam alinhados em prol do sucesso.
Assim, ao disponibilizar meios de capacitar o seu colaborador, a empresa precisa mensurar o retorno de todo este investimento. Dessa forma, devem ser traçadas metas individuais com prazos para o colaborador desenvolver cada uma das competências.
Ao seguir esse plano de desenvolvimento para colaboradores, a empresa terá um quadro com funcionários mais qualificados, engajados, disciplinados e motivados. O resultado deste processo também ajudará a definir o plano de carreira de cada colaborador dentro da empresa, como, por exemplo, definir quem deve ser promovido, realocado ou até mesmo substituído, se for o caso.
Em 2017, segundo a pesquisa do Panorama do Treinamento no Brasil, o investimento anual em treinamentos não diminuiu, mesmo em meio a um cenário advindo de uma crise econômica. A média de investimento foi de R$ 788,00 por colaborador. Além disso, a pesquisa notou que treinamentos comportamentais cresceram cerca de 14%, com o objetivo de aperfeiçoar o desempenho dos funcionários.
Portanto, capacitar o colaborador é essencial para que a empresa melhore seus indicadores de recursos humanos, como produtividade, turnover e a própria qualidade na prestação do serviço.
Agora que você entendeu como funciona o plano de desenvolvimento profissional em recursos humanos, não deixe de ler o nosso post sobre Gestão de RH: 7 razões para contratar uma consultoria especializada.