Está pensando em investir em um modelo de negócios atual e decidiu aprender como criar uma startup? Saiba que, embora esteja em alta, esse tipo de empresa exige muito conhecimento e estudo prévio do mercado antes de ser criado.
Como startup podemos definir todo empreendimento voltado essencialmente à inovação. São empresas que seguem necessariamente um modelo escalável. Portanto, ao contrário de outros negócios, elas conseguem aumentar seus lucros repetindo uma matriz básica, sem que isso implique mais custos.
A ideia é bastante atraente, contudo, para crescer e superar desafios, é necessário um minucioso planejamento estratégico, entre outras exigências. As principais delas você conhece a partir de agora, ao ler este post. Acompanhe e saiba o que é preciso para ter uma startup de sucesso!
Assuma a responsabilidade como Fundador
Startup nada mais é que um empreendimento de fé baseado na visão dos fundadores, cabendo a eles transformar a visão e as hipóteses em fatos. Os fatos também acontecem do lado de fora do escritório, na rua, Onde os futuros clientes vivem e trabalham é importante localizar e ouvir os potenciais consumidores. Fundadores coletam experiências em primeira mão e essa atividade não pode ser delegada. Isso é o que de fato faz um vencedor.
O Feedback de clientes são aleatórios, imprevisíveis e muitas vezes difíceis de ouvir e alguns funcionários não gostam de dar más notícias. Você tem muito a perder, portanto, explicar ao cliente seu produto e ouvir com interesse as opiniões será primordial para o seu desenvolvimento e do seu produto.
Cabe apenas ao fundador realizar o feedback, considerá-lo e habilmente promover as alterações ou rearticulações que se fizerem necessárias nos elementos constituintes do modelo de negócio. O desenvolvimento do produtos ou serviços deve ser flexível, rápido e ágil, redesenhada continuamente para adaptar-se aos clientes e entregar prontamente o serviço ou o produto.
Os melhores empreendedores em startup não hesitam em realizar mudanças. Se as hipóteses forem equivocadas, eles admitem o erro e fazem a adaptação necessária.
Um plano de negócios não serve apenas para captação de investimento recheado de achismo e que subitamente pode se relevar um plano operacional orientado para contratar, demitir e gastar dinheiro. O plano deve ser dinâmico e a sua eficácia visa o sucesso do negócio, considerando:
- proposta de valor, que está embutida nos produtos, serviços e benefícios da startup;
- seguimento de clientes, tais como usuários pagantes;
- canais de distribuição para alcançar os clientes e oferecer-lhes propostas de valor;
- relacionamento com os clientes para criar demandas;
- receitas geradas pelas propostas de valor;
- recursos exigidos para viabilizar o modelo de negócio;
- parceiros que farão parte do negócio e sua motivação para isso; e
- estrutura de custos resultantes do modelo de negócios.
Utilizando um quadro de modelo de negócios como guia, facilitará localizar onde e como realizar as reformulações, uma vez que você poderá visualizar no diagrama suas alternativas e compreender o que precisa ser modificado.
Tenha uma ideia inovadora
Paypal, Uber, Airbnb e muitas outras startups bem-sucedidas têm, além de muito trabalho e suor derramado pelos criadores, uma coisa em comum: partiram de ideias inovadoras para tratar de segmentos de mercado até então subexplorados.
A inovação, nesses casos, está no uso da internet como meio de atração e fidelização de clientes e também como plataforma para o fechamento de negócios. E é isso que a torna escalável: ela demanda menos infraestrutura, já que usa a internet para desenvolver suas atividades, e tem gestão mais enxuta.
Desenvolva um Produto Mínimo Viável (MVP)
A criação de uma startup, assim como de qualquer outro negócio, envolve riscos que precisam ser considerados e reduzidos o máximo possível. Uma forma de fazer isso é desenvolver um MVP, que é uma versão mais simples, rápida e com menor investimento possível do produto ou serviço que será colocado à venda.
É imprescindível que a ideia de versão mais simples do produto seja muito bem entendida por você. Muitos empreendedores acreditam equivocadamente que o MVP é a versão inacabada do produto, ao invés de ter em mente que ele deve conter a parte central do negócio, sendo possível que os consumidores validem se a sua solução é viável ou não.
A validação é a parte mais importante desse processo, pois você ao criar uma solução não deve pensar no produto final, uma vez que ele será idealizado com base no que os usuários querem e estão dispostos a pagar, independente do que você acreditava ser melhor ou mais interessante. Aqui o seu foco é identificar se o valor que seu produto trará para o mercado atinge alguma dor ou necessidade das pessoas.
De forma que, de posse de todos os feedbacks desses consumidores iniciais, você terá condições de realizar ajustes pontuais e, sobretudo, identificar o que funciona bem e o que precisa melhorar.
Pensem hipoteticamente na criação de uma solução que seja explorar o nicho de cursos on-line, para validar se o negócio tem potencial de mercado, pode-se lançar um aplicativo MVP com aulas previamente gravadas e com possibilidade de envio de perguntas ao professor pela plataforma, para resposta em até 24 h.
Assim, há menos desperdício de tempo, dinheiro e trabalho para eventuais funcionalidades que serão irrelevantes para os seus consumidores.
Ao validar esse seu aplicativo as pessoas sugeriram chat online com professores, mentorias, materiais de apoio às aulas e aulas ao vivo com interação entre alunos e o professor.
Agora imagine se antes do lançamento inicial você já tivesse feito um projeto final sem esses importantes feedbacks dos consumidores do seu produto. Imaginou? Com certeza, o custo de desenvolvimento da solução seria muito maior, o aplicativo levaria maior tempo para ser lançado e o principal, você teria infinitamente um esforço maior para que o produto final fosse entregue.
Isso tudo, sem saber ao menos se o produto seria bem aceito pelas pessoas, se elas estariam dispostas a pagar pelo seu produto e, principalmente, não teria ideia da opinião do publico alvo.
Assim, há menos chances de perdas quando o produto completo for apresentado, já que houve validação prévia da versão básica. Nessa etapa, é possível fazer os testes internamente ou ter apoio de uma assessoria empresarial para apontar possíveis falhas ou pontos a serem aperfeiçoados.
Monte um plano de negócios
O plano de negócios em uma startup deve ser enxuto e mostrar os principais pontos que o empreendedor precisa prestar atenção ao criar a empresa, focando em premissas qualitativas e não quantitativas, pois prever receitas de 5 a 10 anos de um negócio inovador logo no seu nascimento seria arriscar na subjetividade e na sorte.
Conheça seu público-alvo
Em segmentos competitivos e ligados à tecnologia, conhecer o público é fundamental — e isso vai muito além das tradicionais pesquisas qualitativas de marketing. Nas startups, o método mais adequado para satisfazer os desejos do público-alvo é a criação de personas — personagens semifictícios cujo perfil é próximo do de um cliente real.
As personas têm muito mais do que uma profissão e uma renda mensal: são indivíduos com anseios, vontades, deficiências e pontos fortes, ou seja, são dotados de personalidade. Esse modelo é utilizado por profissionais de marketing digital e está bastante alinhado ao que uma startup precisa para impulsionar seus negócios.
Tenha em mente que, antes mesmo de saber como criar uma startup, é importante saber para quem vender. Afinal, os clientes são os verdadeiros donos do negócio, certo? Agora, que tal aprender como abrir uma empresa? Boa leitura!