De cada dez empresas que são abertas no país, seis estão destinadas a fecharem as portas antes dos cinco anos de existência. Esse foi o resultado de uma pesquisa recente elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados surpreenderam você? Deixam qualquer empreendedor em estado de alerta, não é verdade?
A boa notícia nisso tudo? Grande parte dessas empresas apresenta problemas que podem ser facilmente solucionados e evitados. No caso, a falta de um bom planejamento financeiro é o que leva a maioria das organizações que engrossam essas estatísticas a fechar as portas.
Se quiser passar bem longe dessa triste realidade, é preciso que você comece, agora mesmo, a elaborar um bom planejamento financeiro na sua empresa. Esse é o segredo não só para evitar o fechamento precoce do seu negócio, mas, principalmente, para alcançar muito sucesso e prosperidade ao longo da sua jornada.
Pensando nisso, resolvemos fazer um post especial com algumas dicas simples sobre finanças para empreendedores. Você vai descobrir tudo o que precisa saber para manter a sua empresa no caminho certo. Vamos conferir cada uma delas?
1. Controle o fluxo de caixa
Não poderíamos começar com uma dica diferente. É claro que o primeiro passo para manter as finanças em dia é controlar os fluxos de caixa. Afinal, é com essa ferramenta que você poderá registrar as entradas e saídas de recursos financeiros operacionais da organização.
Além disso, os fluxos de caixa permitem que você desenvolva projeções de vendas, faça uma análise correta do ambiente interno e consiga manter o capital de giro do negócio, regulando, com precisão, as necessidades da organização.
2. Conte com o apoio da tecnologia
Outro ponto que requer atenção é o papel da tecnologia durante todo o processo de controle financeiro da empresa. Com os sistemas atuais, o gestor pode acompanhar toda a situação do negócio em tempo real, o que é fundamental para que tome decisões muito mais rápidas.
Além disso, é possível realizar a centralização de dados da empresa. Com isso, você evita ruídos de comunicação e retrabalho. Contar com a tecnologia é, portanto, uma excelente maneira para agilizar todo o controle e manter a eficiência dentro da organização.
3. Avalie o ambiente interno e externo
A avaliação do ambiente interno e externo também é fundamental, afinal, é só dessa forma que podemos trabalhar em metas e planos de ação realmente efetivos e dentro da realidade.
Lembra quando falamos sobre o controle dos fluxos de caixa? Pois é. Essa é uma ferramenta fundamental para quem deseja avaliar o ambiente interno da empresa. Com ela, você descobre todo o histórico das movimentações e pode realizar projeções para os próximos períodos.
Já no ambiente externo, pode ser muito importante que você acompanhe índices e indicadores econômicos, além de avaliar os ânimos do mercado. Assim, você alcança uma visão completa de onde sua empresa está posicionada.
4. Elabore metas inteligentes
Agora que você já passou pela etapa de avaliação do ambiente interno e externo, é chegado o momento de elaborar as metas financeiras para o seu negócio, certo? E o ideal é que elas estejam dentro da realidade da empresa. Para conseguir isso, você pode usar o método conhecido como smart goals, ou, em português, metas inteligentes.
Basicamente, essa metodologia estipula que as metas precisam ser específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais. Cada letra da palavra smart traz consigo um desses elementos (specific, measurable, attainable, relevant e time-based).
Quando sua meta é apontada por números (especificidade), pode ser acompanhada por indicadores (mensurabilidade), está dentro da realidade da empresa (atingibilidade), tem ligação com objetivos de longo prazo (relevância) e um prazo (temporalidade), então, pode-se dizer que você está diante de uma meta inteligente.
5. Acompanhe indicadores de desempenho
Agora é chegado o momento de falarmos um pouco sobre os indicadores de desempenho. Eles são indispensáveis para o controle financeiro de qualquer empresa, pois funcionam como um termômetro da situação do negócio. Sim, estamos falando sobre a saúde financeira!
São muitos os indicadores de desempenho que podem ser acompanhados. Nas finanças, indicadores, como a lucratividade, o faturamento e o nível de endividamento, por exemplo, são os mais importantes. Acontece que não podemos parar por aí.
O fato é que existem muitos indicadores de outras áreas que afetam diretamente as finanças, como os indicadores de vendas. O ticket médio, por exemplo, pode nos ajudar a descobrir se os nossos clientes estão trazendo um bom retorno para a empresa. Já o ROI nos ajuda a avaliar as ações de marketing.
6. Realize projeções financeiras
Seguindo com as nossas dicas de finanças para empreendedores, vamos falar, agora, sobre as projeções financeiras. Basicamente, esse tipo de ação tem como objetivo antever necessidades do negócio e realizar planos de ação para o futuro, o que é fundamental para que você mantenha as mãos no volante das finanças.
Como fazer isso? Simples. Voltaremos para a análise do ambiente interno e externo. Quando o empreendedor se mantém informado a respeito da realidade em que está inserido, consegue, com tranquilidade, antever suas necessidades e realizar planos que realmente o ajudem no futuro.
Ao conhecer o histórico da sua empresa, por exemplo, você descobre quais são os principais períodos de sazonalidade, ou seja, quando há picos de vendas (como datas comemorativas), e pode preparar estoques. Além disso, pode se preparar para o pagamento de dívidas.
Em resumo, quando o assunto é finanças para empreendedores, a melhor coisa a ser feita é precaver-se. O ideal é sempre trabalhar com base em um bom planejamento estratégico para que possamos antever necessidades e realizar projeções para o futuro, conforme vimos ao longo do texto.
Outro ponto que requer toda atenção é a contratação de escritórios de contabilidade especializados. Profissionais capacitados se tornam cada vez mais indispensáveis para as empresas, uma vez que, com eles, não apenas agilizamos as tarefas do dia a dia, como também reduzimos os próprios custos da empresa. Esse é o caminho seguro para manter a sustentabilidade do seu negócio!
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